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Trator Autônomo da Case IH na Agrishow 2017

Case IH traz ao Brasil primeiro trator autônomo do mundo 

Conceito, que representa uma visão do futuro da agricultura, trabalha sem operador e é controlado via computador ou tablet

A Case IH, uma marca da CNH Industrial, apresenta, pela primeira vez no Brasil e em toda a América Latina, o seu trator autônomo conceito. Com mais de 300 cv de potência, a máquina é baseada no modelo Magnum, mas tem visual futurista, sem cabine, e executa as mesmas tarefas de um trator convencional, sendo controlada remotamente por um tablet ou computador.

O veículo foi exibido mundialmente pela Case IH na Farm Progress Show, uma das maiores feiras agrícolas dos Estados Unidos; depois, seguiu para a SIMA, maior feira de agricultura da Europa, que aconteceu em Paris, na França, no final de fevereiro de 2017. O Brasil é o terceiro país no mundo a receber o trator, que ainda não tem previsão de data para comercialização.

“Com o nosso trator autônomo conceito, mostramos hoje como poderá ser a agricultura do futuro. E nada melhor do que ter esse próximo passo aqui no Brasil, país que é uma das maiores potências agrícolas do mundo”, afirma Mirco Romagnoli, vice-presidente da Case IH para a América Latina.

Podendo funcionar 24h por dia, o trator autônomo oferecerá aos agricultores ainda mais eficiência operacional para tarefas como preparo do solo, plantio e pulverização. Além disso, ele ajudará a suprir uma demanda por mão de obra qualificada durante a temporada de plantio, que é um desafio constante em diversas propriedades.

“Esse sistema autônomo é o avanço de diversas tecnologias de agricultura de precisão disponíveis hoje. Já oferecemos piloto automático e telemetria em nossas máquinas, que possibilitam o gerenciamento remoto da frota”, comenta Christian Gonzalez, diretor de marketing da Case IH para a América Latina.

O trator autônomo é a sequência do plano futuro da Case IH. “Nosso conceito representa muito bem o que a tecnologia autônoma pode fazer. E logo daremos sequência no nosso planejamento, com testes e investimentos em outras máquinas. Realmente caminhamos para a autonomia”, completa Gonzalez.

Design arrojado

O conceito autônomo tem um estilo único, que estimula as pessoas a imaginarem como poderão ser os tratores nas próximas décadas. Seu design, sem a cabine do operador, se caracteriza pelo equilíbrio entre linhas fluidas e pela demonstração de robustez e força. O capô esculpido e a silhueta diferenciada são complementados pelos para-lamas dianteiros de fibra de carbono, pelos pneus com duas tonalidades (preto e vermelho) e pelos faróis agressivos, que ficam acima da grade que esconde o potente motor da FPT Industrial.

O trator conceito foi construído para uma interface completamente interativa, permitindo o monitoramento distante das operações pré-programadas.

O sistema a bordo leva automaticamente em consideração os parâmetros estabelecidos pelo software de planejamento do computador ou tablet para avaliar as larguras dos implementos e estabelecer o percurso mais eficiente, dependendo do terreno, obstruções e demais máquinas em uso no mesmo campo. Remotamente, o operador pode supervisionar e ajustar, a qualquer momento, os caminhos e parâmetros.

Com o uso do radar, LIDAR (tecnologia ótica de detecção a laser), sensores de proximidade e câmeras de vídeo a bordo, o veículo pode perceber os obstáculos parados ou em movimento no seu caminho e parar sozinho até que o operador, notificado por alertas sonoros e visuais, especifique o que deverá ser feito: aguardar a intervenção humana; seguir ao redor do obstáculo usando um caminho manual ou automaticamente traçado; ou, até mesmo, passar sobre o que estiver na frente, como uma pilha de palha.

Se alguma coisa – por exemplo, outra máquina – atravessar o seu caminho e continuar a mover-se, ele vai parar momentaneamente e mover-se novamente quando o seu caminho estiver livre.

Assim como um modelo convencional, o trator com a tecnologia autônoma poderá ser usado em todas as etapas da lavoura, no cultivo, na plantação, na pulverização e no transporte interno dentro da propriedade (previamente mapeada), além de outras possibilidades. 

 

Fonte:   Imprensa CNH Industrial